Desde 2012, são quase R$ 79 bilhões investidos.
O crescimento dos projetos de energia solar no Brasil, seja nos telhados ou nas usinas de grande porte, garantiu ao País a quarta colocação no ranking mundial das nações que mais acrescentaram a fonte fotovoltaica na matriz elétrica no último ano, segundo mapeamento do Portal Solar Franquias com base em dados divulgados pela Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
De acordo com o levantamento, o País acrescentou em 2021 cerca de 5,7 gigawatts (GW) da fonte solar na geração própria de energia em residências e empresas e nos grandes empreendimentos conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O ranking do crescimento da energia solar no último ano é liderado pela China, que injetou 52,9 GW, seguida pelos Estados Unidos, com acréscimo de 19,9 GW, e Índia, com 10,3 GW adicionados. Atrás do Brasil veio a Alemanha, com 4,7 GW.
No acumulado de energia solar dos países, o Brasil subiu uma posição no ranking mundial e assumiu a 13ª colocação entre as nações. De acordo com dados da Absolar, o País encerrou o último ano com mais de 13,6 GW de potência operacional da fonte solar.
Ainda segundo a entidade, atualmente, a fonte solar já está em 15 GW no Brasil, com mais de R$ 78,5 bilhões de investimentos acumulados e mais de 450 mil empregos criados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Segundo o CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer, o mercado de energia solar no Brasil tem se mostrado cada vez mais resiliente diante dos desafios impostos pela pandemia e mais recentemente pela guerra da Rússia na Ucrânia. “Enquanto muitos setores perderam receita nos últimos 12 meses, quem estava no segmento solar viu as suas vendas aumentarem no período. A evolução desse mercado confirma que, cada vez mais, os consumidores brasileiros tomam consciência da necessidade de buscar soluções sustentáveis para enfrentar as elevadas tarifas de energia elétrica e as mudanças climáticas”, avalia.
“A tecnologia solar fotovoltaica oferece aos consumidores a oportunidade de contribuir com a redução dos gases poluentes causadores das mudanças climáticas e transforma uma despesa com a conta de luz em um investimento com retorno em 5 anos”, afirma Meyer. “Após esse período, a energia se torna praticamente de graça”, completa Meyer.
FONTE: Monitor Mercantil