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Veículos elétricos ganham espaço no mercado

ALÉM de menos poluente, os elétricos são mais silenciosos e têm consumo mais eficiente.

No Brasil, de janeiro a outubro deste ano, 27 mil veículos elétricos. Alta de 37% em relação ao apurado ao longo de todo o ano de 2020. No Ceará, 467 carros já estão rodando.

A transição da matriz energética na mobilidade urbana está em fase de aceleração. Impulsionado pelas marcas – que parecem bem mais comprometidas com os acordos ambientais do que muitos países que participaram da 26ª Conferência do Clima (COP 26) – os modelos elétricos ou híbridos estão no foco dos investimentos. E apesar de ainda estar mais restrito ao segmento premium – preços a partir de R$ 158 mil – são veículos que começam a ganhar espaço também nas ruas. No Ceará, entre 2018 e outubro de 2021, a quantidade de carros elétricos e híbridos circulando aumentou 353%, saindo de 103 veículos para 467, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
No Brasil, a demanda vem crescendo de forma avassaladora. Números divulgados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)
mostram que, de janeiro a outubro deste ano, foram comercializados mais de 27 mil veículos eletrifi cados no País. São 7,3 mil unidades a mais do que o apurado ao longo de todo o ano de 2020, 19,7 mil, e que já tinha sido recorde ante ao ano anterior (11,8 mil).
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta que até 2035, 62% dos novos veículos no País deverão ser de automóveis elétricos.
Dentre os elétricos que circulam por Fortaleza, está o do universitário Alessandro Rafael Lima, 38. Ele comprou um Mini Cooper S Elétrico, o primeiro do modelo no Estado. Na avaliação dele, a eletrifi cação dos veículos “não é futuro, já é realidade”.
Ele conta que a tecnologia ainda é cara se comparada aos carros populares, mas muito porque não há qualquer contrapartida em relação aos tributos. Se isso fosse feito, poderia estimular a compra deles, barateando o custo fi –
nal e ainda contribuiria para uma redução mais expressiva da emissão de CO².

Mesmo assim, o saldo fi nal é positivo. “Sempre que me perguntam eu digo que vale a pena.
Se não for por economia, que seja por um ato de resistência aos valores dos combustíveis fósseis e a possibilidade de ajudar o planeta de alguma forma”.
Por enquanto, ainda é um mercado para poucos. O Porsche Taycan, por exemplo, o carro elétrico mais vendido no Brasil no primeiro quadrimestre de 2021, custa a partir de R$ 573,4 mil. As 170 unidades do esportivo elétrico vendidas entre janeiro e abril renderam cerca de R$ 135 milhões em faturamento para a fabricante alemã.
Adalberto Maluf, presidente da ABVE, ressalta que o crescimento das vendas é mundial. Em 2020, cerca de 11% do volume total comercializado foram de modelos elétricos. A participação do Brasil foi de 1%. Mas, para este ano, ele projeta algo em torno de 1,5%.
Maluf diz que há o olhar do copo meio cheio pelo crescimento do setor, mas meio vazio por conta da disparidade ante a realidade mundial.
“No Brasil não temos uma política nacional de promoção da eletromobilidade, com estímulos na indústria, infraestrutura, pesquisa e inovação,
com um trabalho de aproximação. O País pode virar um grande player dessa cadeia, com uma transição para a indústria do futuro, mas é preciso realizar a priorização por parte do Governo”.
Um artigo publicado pela PwC, intitulado “Five trends transformig the automotive industry”, traz a refl exão de que a mobilidade do futuro vem mobilizando uma reorganização abrangente e rápida do setor automotivo após 2025.
Os impactos sobre as cadeias de valor do setor serão expressas e as estruturas e atitudes elementares terão que mudar rapidamente a fi m de
lidar com os desenvolvimentos até 2030 e além.
“A mobilidade do futuro é fácil, eletrifi cada, autônoma, compartilhada, conectada e atualizada anualmente”, destaca o documento.

PREVISÃO Até 2035, 62% dos novos veículos no País deverão ser
de automóveis elétricos, segundo a Anfavea.

Fonte: Jornal O Povo

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